Este estudo teve como objetivo avaliar a força muscular respiratória, a voz e a qualidade de vida de pacientes com lesão medular traumática cervical e torácica.
Trata-se de estudo analítico caso controle com participação de 28 homens, de 18 a 65 anos, divididos em dois grupos: Grupo pesquisa (14 pacientes com lesão medular cervica); e Grupo controle (14 indivíduos não-lesionados). Os indivíduos tiveram suas pressões inspiratória e expiratória máximas mensuradas, responderam a um protocolo de desvantagem vocal (IDV-10), tiveram suas vozes coletadas para análise perceptivo auditiva, por meio das escalas EDV e GRBASI e acústica com a extração de parâmetros selecionados e preencheram um questionário de qualidade de vida (WHOQOL-bref).
A comparação indicou que o Grupo Pesquisa apresentou: menor força muscular respiratória em relação ao Grupo controle e em relação ao valor de referência do equipamento; não apontaram desvantagem em razão de suas vozes; maiores escores na escala EDV e GRBASI, com caracterização de desvio leve a moderado, do tipo rugoso e instável; dificuldade na modulação de frequência, com caracterização moderadamente restrita e ressonância laringofaríngea; resultados da análise acústica dentro dos padrões de normalidade e; resultados mais baixos no domínio físico da avaliação de qualidade de vida.
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